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Blog do Mulheres de Esperança

Chatinho, mas importante

Por Susie Pek

14/01/2022, às 19h23 | Conteúdo atualizado em 14/01/2022, às 19h34

Trabalhar com o que se gosta ou gostar do que se faz traz muita leveza e prazer para o nosso dia a dia. As horas passam mais rápido e os desafios são encarados como fonte de inspiração e oportunidades de crescimento.  Tem a turma dos que sempre tiveram empregos incríveis, daqueles que nos motiva a acordar cedo e colocar a mão na massa. Para esses, a vida profissional é um dos seus maiores presentes. Em contrapartida, tem a turma cuja motivação para sair de casa todos os dias é o seu sustento. Esses reconhecem a dádiva que é estar empregado, mas não negam o peso de seu fardo! E por fim, existe a turma que aprendeu a gostar do que faz. Não ingressaram no emprego dos sonhos, mas aos poucos foram descobrindo aspectos felizes de seu ofício. Em qual desses perfis, você se encaixa?

 

Conversava com uma amiga sobre esse assunto enquanto desenvolvia uma das atividades chatinhas do meu trabalho. Sim! Toda profissão, por mais maravilhosa que seja, tem suas chatices.  Ela foi um pouco além e disse: “A gente entra na faculdade toda feliz porque vai cursar o que gosta e se depara com cada matéria insuportável!” Discorremos um pouco sobre as disciplinas que nos faziam sofrer e voltamos a dizer que não tem como escapar das tarefas desagradáveis no dia a dia. Concordamos também que ao passo que não dá para fugir dessa realidade, podemos conferir valor ao que fazemos. O que estava realizando naquele momento não é o aspecto mais legal da minha ocupação, mas é importante.

 

Listamos uma porção de afazeres domésticos e profissionais que são sem graça e que se pudéssemos, certamente terceirizaríamos. Reconhecemos que nossas atividades nem sempre serão as mais empolgantes e nem as mais inspiradoras, mas todas são importantes. Lembrei do versículo de Eclesiastes 9.10 “O que as suas mãos tiverem que fazer, que o façam com toda a sua força, pois na sepultura, para onde você vai, não há atividade nem planejamento, não há conhecimento nem sabedoria.”  Conselho perfeito para os dias em que nosso trabalho parece tão insignificante. Podemos sempre entregar o nosso melhor – nas tarefas grandes e pequenas, prazerosas ou chatinhas - todas têm seu valor!

 

No amor do Senhor,

 

Susie Pek - Coordenadora do Mulheres de Esperança RTM Brasil, América Latina & Caribe

 

  

 

 

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