Em todo o tempo ama o amigo

Memórias dos momentos que passamos com os amigos são como raios de sol em dias cinzentos.  Falar sobre nossos amigos sempre desperta fortes emoções. Os olhos brilham ao lembramos das travessuras de infância. Temos ataque de riso quando revivemos o dia da bobeira. O coração aperta de saudade pela distância que nos separa.  O peito fica angustiado quando enfrentamos crises em nossas amizades. Amigos dão cor e sabor aos nossos dias. Todo tipo de amigos.

 

Falar sobre amizade é fascinante e abrangente. As pessoas são únicas. Cada uma tem um temperamento, um tipo de humor, uma maneira única de se expressar e quando encontra uma outra pessoa, também única, formam um relacionamento exclusivo. Diante dessa peculiaridade de pessoas e relacionamentos, nos deparamos com um princípio fundamental para definirmos nossas amizades: elas são exclusivas e existem em diferentes níveis.

 

Alguns amigos vão sempre estar presentes quando o assunto é clube do livro, outros são ótimos para organizar festas e outros gostam de falar de moda. Tem também o amigo cheio de energia que alegra o ambiente por onde passa, o amigo geração saúde, e tem até o amigo chatinho. Não podemos deixar de fora os amigos de infância, da faculdade e os que acabamos de conhecer. Cada um desempenha um papel diferente, mas não menos importante que o outro, porque todos, de alguma forma, vão de encontro a uma necessidade especifica nossa.

 

Existe ainda uma categoria mais rara de amizade. Aquela que em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão. (Prov. 17.17). Essa amizade vai sendo construída aos poucos. Os amigos vão se conhecendo, compartilhando risos e sonhos, colecionando bons momentos até o dia em que são surpreendidos pela adversidade. Aí, se abraçam e descobrem que há algo muito especial e belo em dividir os momentos sombrios. Obrigada, Pai, pelo dom da amizade!

 

No amor do Senhor,

 

Susie Pek