Solidão, não te quero aqui

Levante a mão quem ouve uma palavra e logo a associa a uma música! Estou aqui com as duas mãos levantadas. Às vezes penso que poderia escrever um livro com o título: “A vida em canções”.  É incrível essa associação natural que minha mente faz. E vou te contar: sai cada coisa! Basta ouvir um trechinho de uma canção, para ela ir parar nos arquivos musicais do meu cérebro. 

 

O curioso é que, toda vez que ouço a palavra “solidão”, ela sempre me remete a um clássico que diz: “A solidão é nada, você vem na hora errada em que eu não te quero aqui”. De fato, a solidão tem essa mania de aparecer quando não é desejada. Na verdade, não conheço ninguém que goste de se sentir excluído, rejeitado e só.  Nem a solidão gosta de ficar sozinha! Talvez seja por isso que ela insista em chegar bem de mansinho e permanecer mesmo contra nossa vontade. 

 

Solidão é um estado de espírito associado à desconexão. Podemos estar rodeadas de pessoas e, ainda assim, experimentarmos essa sensação incômoda. Ela é um sentimento de “não pertencimento” e não tem a ver com quem nos rodeia, e sim, com as conexões do nosso coração. Talvez você já tenha se sentido sozinha em meio à multidão e muito confortável, até feliz mesmo estando longe de tudo e de todos.

 

A boa notícia dessa conversa difícil é que nunca estamos sós. “O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido.” (Sl.34.18) A conexão com o Criador do universo é a mais profunda e poderosa que podemos ter.  A passagem de Isaias 49:15-16 é muito especial: “Haverá mãe que possa se esquecer do filho que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo eu não me esquecerei de você! Veja, eu gravei você nas palmas das minhas mãos, seus muros estão sempre diante de mim”. O Senhor conhece nossos mínimos detalhes e deseja uma conexão íntima e verdadeira com cada uma de nós. Ele é Emanuel, Deus conosco até a consumação dos séculos!

 

No amor do Senhor,

 

Susie Pek