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Blog do Mulheres de Esperança

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Por Susie Pek

19/01/2021, às 17h38 | Conteúdo atualizado em 19/01/2021, às 17h42

Acho bonito como os poetas conseguem traduzir verdades cotidianas em lindos versos e canções. Com singeleza, os compositores expressam o que se passa em nossos corações. “Você não está sozinho, estou com você. Embora você esteja longe, você sempre está em meu coração.”  “Apoie-se em mim, quando não tiver forças, e eu serei seu amigo e o ajudarei a continuar a jornada, porque sei que em breve sou eu quem vai precisar se apoiar em alguém.” Essas são frases de duas músicas diferentes, ambas sobre amizade, amor e apoio. As duas músicas, dentre muitas outras, me fazem pensar em pessoas que personificam as canções e se fazem presente mesmo à distância, e assim, permitem que eu me apoie nelas quando necessário. Deus nos presenteia com relacionamentos que tocam nossas vidas.

 

Em Marcos 2 lemos a história de uma pessoa que foi profundamente tocada pelo apoio de outros. O protagonista era um paralítico que foi carregado numa maca até os pés de Jesus de quem recebeu a cura.  A história é bem interessante e tem vários aspectos que me chamam a atenção; hoje quero destacar o papel fundamental que os carregadores da maca desempenharam. Sem sua ajuda, o paralítico não teria conseguido chegar até Jesus. O texto nos conta que quatro homens levavam a maca em meio à multidão. Você consegue imaginar como foi difícil andar com essa maca em meio a tantas pessoas? Uma verdadeira confusão! Entretanto, com ou sem muvuca, os homens não desistiram de ajudar o amigo.  Na verdade, não sei ao certo o tipo de relacionamento que tinham, mas me atrevo a chamá-los de amigos do paralítico, pelo empenho que tiveram para que esse homem recebesse ajuda. Veja bem, quando perceberam que não conseguiriam passar pela porta não abandonaram sua missão. Entenderam que precisariam fazer as coisas de outro jeito e usando sua criatividade, removeram parte do teto da casa onde Jesus estava e baixaram a maca para que seu amigo chegasse até ele. Jesus viu a fé daqueles homens e curou o paralítico. Sem dúvida, esse deve ter sido um dos dias mais felizes daquele paralítico, se não o mais feliz. Acredito que não tenha sido muito diferente para seus amigos!  Apesar de não terem curado ninguém, eles tiveram uma participação ativa e direta no processo. Eles foram os responsáveis por fazerem o enfermo chegar até Jesus.

 

Quando estamos atravessando vales sombrios, os amigos e familiares desempenham esse papel crucial em nossas vidas. Com criatividade e desprendimento, nos apoiam, dividem nossos fardos e nos conduzem até Jesus. Nem sempre é fácil reconhecer nossa fragilidade e necessidade de ajuda, entretanto, se queremos ser carregados, precisamos ser como o paralítico. Ele tinha clareza de seu estado e reconhecia que precisava de pessoas diferentes em seu processo. A história nos conta sobre quatro homens, talvez, muitos outros tenham ajudado também. Que coisa boa que o paralítico tinha com quem contar. Felizes são os que têm mais de um amigo para dividir seus fardos. Meu desejo para todos nós é que consigamos receber apoio na hora certa e que sempre sejamos sensíveis às pessoas ao nosso redor que precisam de nosso apoio.

 

No amor do Senhor,

 

Susie PeK

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