Trabalho por trás das câmeras
Por Lucas Meloni
07/12/2023, às 11h40 | Conteúdo atualizado em 07/12/2023, às 11h36
Horas de gravação, mais algumas horas de edição, efeito, trilhas... enfim, a jornada de um editor de vídeo é puxada. Para te apresentar um pouco mais desta área, a RTM compartilha a entrevista com Eliakim Rodrigues, que integra a equipe de Foto / Vídeo da RTM Brasil. Confira os trechos a seguir.
O que é mais desafiador em trabalhar com produção de vídeo com foco em conteúdo bíblico?
O mais desafiador é encontrar uma linguagem que nos permita alcançar tanto as pessoas cristãs como as não cristãs.
Quais projetos foram / são mais especiais para você?
Os projetos mais recentes, como a gravação dos vídeos do Presente Diário, o programa “Entre a Bíblia e o Jornal” (1ª temporada), e os Cursos Bíblicos são muito especiais, principalmente pelo conteúdo que levam para todos os ouvintes da RTM Brasil.
Quanto tempo, em média, leva para edição de vídeo?
A produção dos vídeos do Presente Diário para 30 dias (30 vídeos de 3 minutos / média mensal) leva, em média, entre 14 e 21 dias (depende das outras demandas que aparecem), porque editamos e exportamos também para YouTube e Instagram, além de editar a versão em Libras (Língua Brasileira de Sinais). Já um episódio de 45 minutos do “Entre a Bíblia e o Jornal” demora, em média, entre um e dois dias para editar tudo e ajustar imagem, som, cor, trilha sonora, abertura e encerramento etc...
Para um episódio de 40 minutos, são necessárias quantas horas, em média, de material bruto?
Normalmente tentamos deixar a gravação com o menor erro possível para ir para a edição e não dar tanto trabalho. Então, por exemplo, no programa “Entre a Bíblia e o Jornal”, cada gravação durou exatamente o tempo do programa (em média 45 minutos), porque fiz os cortes em tempo real, utilizando três câmeras PTZ (com movimento panorâmico, vertical e de aproximação e distanciamento), com uma mesa de corte, mas só conseguimos fazer as gravações dessa forma por causa da reforma dos estúdios da RTM. Antes, tínhamos que gravar em três câmeras DSLR (câmeras digitais para foto / vídeo) separadas e editar e sincronizar tudo depois, o que dava pelo menos três vezes mais trabalho de edição.
Conteúdo originalmente publicado na Revista RTM Brasil nº 13. Disponível, de forma gratuita, no site da RTM.