Fome intensa bate à porta de cristãos em Cuba
Por Lucas Meloni
29/07/2024, às 16h20 | Conteúdo atualizado em 29/07/2024, às 16h17
Cuba, país localizado no Mar do Caribe, enfrenta uma dasa mais graves crises econômicas e sociais de sua história. De linha socialista, o país vive as consequências de uma série de embargos econômicos de décadas, que impedem a chegada de produtos e até de alimentos à população. De acordo com relatos de cristãos cubanos à missão Portas Abertas (referência no trabalho com cristãos perseguidos), alguns deles chegam a ficar cerca de 20 horas sem qualquer refeição. Além disso, os preços continuam com tendência de alta e há escassez de itens de higiene básica.
“Eu pensava que a situação estava ruim há alguns meses, mas não imaginava que se tornaria pior”, conta Angela. Ela mora na ilha com o esposo e a filha e atua em apoio à igreja local em Cuba. Outro cristão reafirma a crise: “A distribuição de alimentos se torna mais racionada a cada mês. Por exemplo, se há um membro com problemas de saúde, eles recebem um certificado para comida extra e leite. Mas, hoje, essa provisão acabou, tanto adultos quanto crianças ficam sem a nutrição básica”.
Segundo os relatos passados à Portas Abertas, há poucas lojas, a comida está cada dia mais escassa e com preços exorbitantes. Além disso, por causa dos protestos massivos contra o governo em julho de 2021, uma lei recente foi aprovada no sentido de proibir manifestações em redes sociais.
Cuba ocupa a 22ª colocação dentre as 50 nações que integram a Lista Mundial da Perseguição, elaborada por Portas Abertas. É o país da América Latina mais no topo do ranking que trata de países hostis ao evangelho.
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