Ao utilizar este site, você concorda com nossa política de privacidade.

Notícias RTM

Tecnologias de monitoramento têm ameaçado cristãos norte-coreanos

Por Lucas Meloni

23/10/2024, às 11h59 | Conteúdo atualizado em 23/10/2024, às 11h56

Informações divulgadas recentemente pela missão Portas Abertas, organização cristã de referência no trabalho com cristãos perseguidos, apontam para o aumento do uso de tecnologias de monitoramento por parte do governo norte-coreano, o que representa um grande risco aos cristãos do país. Com as medidas, o país, que mantém relações fechadas com o restante do mundo, endurece, ainda mais, ações de segurança.

 

"Esses esforços se baseiam na construção de um edifício de alta tecnologia que poderá custar cerca de 100 milhões de dólares. Esse contexto deixa o povo norte-coreano cada vez mais insatisfeito com o regime, e a estratégia busca distrai-los de influências internacionais, principalmente sul-coreanas com músicas K-pop e doramas. Para sobreviverem, os norte-coreanos dependem muitas vezes do contrabando ou de outras atividades consideradas ilegais pelo governo. Com novas leis, tecnologias aprimoradas e mais poder humano, o regime tem buscado cada vez mais controlar a população. Tal tendência aumenta os riscos para os cristãos na Coreia do Norte. O país atualmente é o mais perigoso para cristãos da Lista Mundial da Perseguição 2024. Um maior controle das atividades diárias significa que eles precisam ser ainda mais cuidadosos quando leem a Bíblia, oram ou cantam louvores em sussuros", destacou Portas Abertas.

 

Uma das formas mais adotadas, além do contrabando de Bíblias, é o uso de programas de rádio com conteúdo cristão. Estes programas são ouvidos, de forma clandestina pelos cristãos, como uma forma de contribuição à jornada espiritual deles. 

 

Motivos de oração:

  • Ore por novas conversões na Coreia do Norte;
  • Ore pela preservação da vida dos cristãos locais;
  • Ore por novas estratégias para o avanço do evangelho no país

Conheça mais sobre os desafios missionários e a perseguição na Coreia do Norte.

 

Compartilhe