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Notícias RTM

Mulheres cristãs são amaldiçoadas no Vietnã

Por Lucas Meloni

17/03/2025, às 14h00 | Conteúdo atualizado em 17/03/2025, às 13h56

Em março muito se fala sobre iniciativas voltadas às mulheres. Em alguns países, elas, infelizmente, ainda enfrentam muita perseguição e violência. Em conteúdo divulgado pela missão Portas Abertas, é possível observar que, no Vietnã, algumas delas têm sido perseguidas e até ouvido maldições pelo fato de serem cristãs.

 

Lan (nome fictício para proteção da entrevistada) vive em um pequeno vilarejo na região do Delta do Mekong, no Vietnã. Quando ela recebeu Jesus em sua vida há alguns anos, passou a enfrentar resistência por parte do marido e dos sogros. Eles a impediram de seguir a Deus.

 

“Se meu marido vir minha Bíblia, ele a jogará fora. Ele até me bate e me estrangula se me vê lendo a Bíblia. Fui convocada à delegacia três vezes e as autoridades me disseram para parar de seguir a Deus. Mas eu respondi com o que aprendi na Bíblia e continuei indo à igreja. Sempre que enfrento problemas, oro e estudo mais a Bíblia. Todos os dias oro a Deus. Somente Jesus dá paz ao meu coração”, comentou Lan.  

 

Tram (também nome fictício), assim como Lan, vive no Delta do Mekong, no Vietnã. Ela é casada e tem dois filhos. Em 2020, ela conheceu Jesus, mas essa mudança não foi bem-vinda pelos sogros nem pelo marido. Quando não está bêbado, o marido é tolerante com a fé, mas pede que ela não fale sobre Deus ou faça qualquer atividade cristã em casa. Mas quando fica bêbado, ele a amaldiçoa e a impede de ir à igreja. Por vezes, ela é também espancada.

 

Os sogros de Tram e os parentes do marido frequentemente dizem: “Tram não é uma boa nora. Nos aniversários de morte de nossos pais, ela só cozinha, mas nunca queima incenso para nossos pais”. Apesar de tudo, Tram compartilha: “Quando não tinha Deus, embora tivesse minha família, me sentia muito sozinha. Depois que aceitei Jesus em minha vida, fiquei mais feliz e em paz. Sempre que discordo do que meu marido diz sobre mim ou minha fé, eu falo com Deus, e ele conforta meu coração”, acrescentou.

 

Saiba mais sobre a realidade difícil das mulheres no Vietnã pelo site de Portas Abertas

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